quinta-feira, janeiro 5

A pior banda do mundo?...não, não são os D'ZRT!...

José Carlos Fernandes é o autor de A Pior Banda do Mundo, série de rara perspicácia e de uma ironia quase cruel, em que referências literárias e filosóficas se conjugam de forma estranhamente harmoniosa com a narrativa gráfica.

Publicada simultaneamente em Portugal, Espanha e Brasil (coisa única num autor português), está prevista a expansão a outros mercados (o que, se não é único, é raro). Em 2002 o primeiro volume d' A Pior Banda, com o título O Quiosque da Utopia, foi considerado o melhor álbum do ano no Festival Internacional de Banda Desenhada da Amadora; no ano seguinte, igual distinção para O Museu Nacional do Acessório e do Irrelevante, segundo volume da série.

8 comentários:

Poor disse...

confesso que já folheei mas não me dediquei muito...shame on me!

Jazz Manel disse...

Vale mesmo a pena!...Ele cria um universo muito próprio, mas ao mesmo tempo muito próximo da nossa realidade quotidiana.

Naked Lunch disse...

amie: vale meeeeeesmo a pena. um autor que para além do desenho, tem uns textos fantásticos. É cínico e ao mesmo tempo utópico e sonhador. Li por sugestão do jazz manel (obrigadinho)

merdinhas disse...

Sugestão aceite.

merdinhas disse...

Depois de ter aceite a sgestão li um há bocado. " O Depósito de Refugos Postais" . Os outros estavam esgotados.
Já sabes que "a invasão por esta vaga de produtos de qualidade duvidosa...todos sob o nome do mesmo autor, despertou a suspeita de alguns investigadores da Organização Mundial do Comércio, que descobriram que José Carlos Fernandes é apenas o testa de ferro de uma firma sediada em Nagha Kalat, no Beluchistão (Tás a ver onde fica não tás? ), que explora o trabalho de algumas dezenas de adolescentes paquistaneses, amontoados em sweatshops mal iluminadas e sem ventilação, e que recebem uma remuneração ridícula, pelo se trabaho. Os autores de BD da Europa e E.U.A. já solicitaram o accionamento imediato de cláusulas de salvaguarda..."
Ele diz da pior banda do mundo que é um universo crepuscular, sem festas, sem celebração, sem juventude.
Mas também é o contrário...pela maneira absurda como fala das coisas, o humor, os nomes de cidades, das ruas, das instituições, dos personagens, todos ou muitos a remeter para o cinema, para a música, para a BD...é bem divertido.
Acho que já escrevi demais. Para mais foi-me sugerido...

Jazz Manel disse...

Ainda não li esse...

merdinhas disse...

Não te preocupes que não contei nada do livro. Essa história do Beluchistão está na parte interior da capa.

Jazz Manel disse...

Bem me parecia, esse tipo de conspiração é tipíca do José Carlos Fernandes