sexta-feira, março 31

New Connection e afinal?!...


foto: Jerry



E amanhã dia 1 de Abril os New connection vão começar a sua actuação com Glories & Jewels, oiçam aqui!...

quarta-feira, março 29

Wednesday Book Club 8







"Rever as estrelas" é um fascinante percurso através das influências/interesses artísticos do autor, com um destaque muito especial para a pintura, mas também com algumas notas arquitectónicas.
Um percurso aliciante, mesmo para um leitor que não domine todas as referências, e onde Manara aproveita ainda para comentar os contextos que conduziram a determinado tipo de produção artística.
Esta estranha viagem inicia-se quando Giuseppe Bergman “herda” a tarefa de cuidar de uma mulher desequilibrada. Uma mulher que, sem existência própria, apenas sobrevive através da Arte, encenando (e vivendo) cenas que viu pintadas em quadros.
Dos frescos de Pompeia a Francis Bacon, com passagens por Botticelli, Veronese, Tintoretto, Doré, Millais, Manet, entre muitos outros, vão-se materializando obras que tocaram Milo Manara, e marcaram o seu percurso, mescladas com citações directas a Pratt e Fellini. E onde é também evidente um misto de tristeza e exaltação, por épocas e criadores que, se já desapareceram há muito, continuam a ter relevância hoje.
in JL, 19 de Maio de 1999 por João Ramalho Santos

terça-feira, março 28

E foi assim...


O XI Festival de Música Moderna Corroios 2006 apresentou, no dia 25 de Março, no Ritmus Bar, os últimos projectos. A competição endurece e a decisão final vislumbra-se difícil.O espaço amplo do Ritmus Bar, em Vale Milhaços parecia grande para a actuação do Dapunksportif. A início o público mostrou-se pouco entusiasmado e céptico quanto à banda de Peniche.

No entanto, a performance enérgica dos elementos do grupo e o “rock musculado” que tocavam acordaram os ouvintes da dormência. O som das guitarras e da bateria encheu toda a sala com os temas “I Can´t Move”, “Private Disco”, “Temporary Insanity” e “Summer Boys”.

O Ritmus Bar foi-se compondo para receber a segunda revelação da noite. Desta vez foi uma voz feminina que perverteu a sonoridade de mais uma sessão musical. A vocalista dos New Connection, Sandra Cachaço, numa encenação quase teatral, onde não faltou sensualidade e provocação, provou a sua destreza vocal. Os diferentes tons de voz, os gritos ou uivos e a expressividade de Sandra Cachaço pareciam ter sido bebidos das performances únicas e inigualáveis de Diamanda Galás.

Num estilo rock alternativo, os New Connection apresentaram “Glories and Jewels”, “Gold im Mund”, “Little Tommy” e “Window Dummies”, temas que o público gostou e aprovou com um total de 45 votos, conferindo-lhes o segundo lugar.

Diferente de todas as bandas que pisaram os palcos desta edição do festival, os The Most Wanted encerraram o espectáculo ao som contagiante do reggae. Os trombones, o saxofone e o trompete conferiram uma dinâmica invulgar à terceira sessão do destival. O coro composto por Sara Montano e Helena Madeira fizeram brilhar a voz de António Selemane.
in culturweb Artigo e fotos da autoria de Alexandra Jubilot e composição de João Gomes

Tuesday Music Club 9



The Clean, um trio punk-indie-psicadélico-rock da Nova Zelândia, uma daquelas preciosidades que nos passa ao lado. Lembro-me de ouvir uma das músicas na rádio, Stars, e depois ir à procura do cd Getaway e ter descoberto que é uma agradável surpresa.

sexta-feira, março 24

New Connection em Corroios...



Os New Connection em mais um concurso, no Festival de Música Moderna de Corroios 2006, também podem ouvir aqui ao lado um dos temas.

quinta-feira, março 23

Elas dominam!...



Eric Stanton tem sido chamado de o "Rembrandt da pulp-culture", com as suas imaginativas e cómicas tiras cheias de cores e detalhes e mulheres fatais. Dominadoras, poderosas e sensuais transformam todos os pobres coitados que delas se acercam nos mais submissos objectos de desejo.

terça-feira, março 21

Wednesday Book Club 7







Orchidea
Cosey
O suíço Cosey, 53 anos, não é só um dos mais interessantes autores de BD da actualidade é também um dos mais originais, e de uma originalidade modesta, tão apagada que quase não se dá por ela.
De facto, nem o seu traço nem as suas histórias são dados a qualquer espécie de exibicionismo, mas na sua contenção possuem uma extraordinária profundidade e uma atenção aos detalhes gráficos, narrativos, existenciais que só está ao alcance dos eleitos.
Orchidea, álbum de 1990 agora editado entre nós, demonstra-o na perfeição. O livro é uma espécie de road story, onde três irmãos (dois homens, uma mulher, todos eles de alguma forma a ajustarem contas com o seu passado familiar) atravessam a América profunda à procura do pai, com quem pretendem passar o seu aniversário.
Desaparecido do lar onde estava internado, o velho partira com uma jovem à procura de cumprir um sonho antigo: abrir um bar, chamado Orchidea, em pleno deserto.Esta obra demonstra mais uma vez que, no domínio da banda desenhada, é da Europa que vêm alguns dos retratos mais pungentes da América (veja-se os westerns), e este Orchidea poderá facilmente ser considerado o Paris Texas de Cosey - tal como Wenders, o autor suíço (não por acaso discípulo de Derib, criador de Buddy Longway ou de Yakari) é um europeu ocupado em trabalhar o sonho americano, onde cada vinheta é um postal ilustrado do oeste mítico, com horizontes rasgados e carros intermináveis a cortar a paisagem.
Também a nível narrativo Cosey é dotado de um savoir faire inatacável, sendo comovente a forma como aborda a temática da velhice, o sonho de uma juventude não concretizada, e até mesmo a exaltação dos valores familiares sem nunca parecer lamechas.
Apenas com duas obras publicadas em Portugal - Viagem a Itália e agora Orchidea, vai sendo tempo de recuperar as criações de Cosey, demasiado importantes para as continuarmos a ignorar.
in Diário de Notícias, 15/09/03
Histórias de velhice e solidão
João Miguel Tavares

Tuesday Music Club 8



The Cure em 1989, um disco com músicas de 5, 6, 7, 8 e 9 minutos, nos tempos de hoje seriam consideradas demasiado longas segundo alguns "sapateiros" que andam por no meio radiofónico e editorial, o que só vem provar que na música, felizmente ainda ninguém encontrou a fórmula mágica, caso contrário seria o fim.

sexta-feira, março 17

Contrastes













Portugal, Bélgica e Holanda...
o novo, o velho, o campo
a água,
sempre a água!...

quarta-feira, março 15

Wednesday Book Club 6

Um dos meus autores de BD preferidos, Hermann Huppen, aqui com Yves Huppen seu filho.







Ao investigar uma série de mórbidos crimes, o jovem detective Sam Leighton descobre a suja realidade da grande cidade. Os crimes são obra de Joe Beaumont - um homem tão poderoso quanto paranóico - que apenas aparece em público para assistir aos shows da sua linda mulher Gladys, uma cantora da bar alcoólica e frustada. Philip Meadows, o misterioso parceiro de Sam, não hesita colocá-lo em perigo e atravessa Gladys no caminho de Sam, esperando que ela conduza ambos até ao covil de Beaumont.

terça-feira, março 14

Tuesday Music Club 7





Aqui fica a minha sugestão, o primeiro cd dos Morphine "Good" e é mesmo muito good!...
Eu como pseudosaxofonista tenho de reconhecer que esta banda representa uma das minhas maiores influências. Tinham um som tão simples e ao mesmo tempo muito eficaz. Os Morphine eram esencialmente Mark Sandman o vocalista e baixista que tocava só com 2 cordas e afinadas na mesma nota, mais o Saxofonista Dana Colley que tocava Sax barítono e por vezes tenor ou os 2 ao mesmo tempo????....Sim sim eu vi-o fazer isso ao vivo em 1998 na Expo 98. Os bateristas foram variando. A banda acabou devido à morte de Mark Sandman em 1998.


Recorded : Q Division, Boston / Fort Apache / Cambridge, MA. 1991 / 1992
Released : 1992
Label : Rykodisc
Manufacturer and Marketer : Rykodisc #RCD 10263
Producers : Mark SandmanArranger : Morphine
Mark Sandman - Slide Bass, Vocals, Some Guitar, Tritar and Organ
Dana Colley - Baritone Sax, Triangle, Other Saxes, Backing Vocals on #6
Jerome Deupree - Drums
Billy Conway - Drums on #5 and #6

segunda-feira, março 13

Alguém os viu???





Alguém viu o Manel Buscado???
E o Dr. José Hofmann???
Cuidado com eles, o Manel é um bocado acelerado, tem a mania de comer 6 pasteis de nata de cada vez, o Dr. é um bocado esquizofrénico do lado esquerdo, daí o seu andar meio desajeitado, se os virem não avisem, eu não tenho nada haver com o assunto, limitei-me a limpar o casaco cheio de sangue!...

sábado, março 11

Rumo às montanhas!...




Por vezes até temos uma boa máquina, só que já está um pouco velha e cansada e acabamos por não conseguir chegar ao nosso destino, por pouco. Temos que nos contentar, em observá-lo ao longe...
Porra!...
Será que há reencarnação?

sexta-feira, março 10

Super Musicman!





A vida de músico é assim, feita de equilíbrios e desequilíbrios, de momentos cheios de adrenalina e outros de profundo relax!...Depois há sempre um rebanho a viver à custa dos louros do músico, quando este tem sucesso.

quinta-feira, março 9

Just Pop



Hoje sinto-me Pop. E o que é isso????... Perguntam vocês. Bem...é mandar esta porcaria toda de burocracia, pseudocivilização e megatretas que me rodeia à fava!...Estou um bocado farto de viver como a Alice no país das Parolices...E perguntam vocês, mas o que é que isso tem haver com o Pop???...E eu digo, nada, é só por causa da foto!...

quarta-feira, março 8

Wednesday Book Club 5





Vrooooooooooooooooooooommmmmm!...

segunda-feira, março 6

Tuesday Music Club 6




















TGB é o nome de um trio Jazz, que aposta numa formação pouco habitual em termos instrumentais. Alexandre Frazão na Bateria, Sérgio Carolino na Tuba e Mário Delgado na Guitarra eléctrica. O seu repertório inclui desce Black Dog do Led Zeppelin a Só de Jorge Palma passando por temas de sua autoria e clássicos do jazz.



sábado, março 4

O verdadeiro Carnaval!...









Carnaval
do interior no exterior
puro e duro
tosco e trapalhão
copofónico e/ou cacofónico
acima de tudo muita diversão!...

sexta-feira, março 3

New Connection em gravação!...









Os New Connection continuam a gravar aquilo que será o seu primeiro CD, gravado num estúdio "bem caseiro" no bom sentido. Aqui há espaço e tempo para a criação sem stress, se bem que muitas vezes é movida a Moscatel, Whisky Velho e uma Boehmiazinha cai sempre bem, ui ui... Estamos já na parte final no que diz respeito às captações, segue-se a mistura. Fiquem atentos!...

quinta-feira, março 2

Palavras & Foto





Palavras

as tuas mãos, ou a tua pele, ou os teus lábios.
o teu olhar. o teu olhar lembra-me sempre que

ou os teus cabelos, ou a maneira exacta como
o teu rosto. o teu rosto. ou o teu corpo que
adormece onde o vento não se esqueceu de

ou cada uma das tuas palavras, palavras,
palavras numa língua de céus impossíveis.

José Luis Peixoto in A Casa a Escuridão