sexta-feira, maio 2
Nada, Jorge Cruz
Nada
Nada te espanta
Nada te encanta
Nada te tomba ou te levanta
Sem passar dentro de ti
Nada te gera
Nada te espera
Não há Outono nem Primavera
Sem que o sintas a surgir
Tu és a escala
a mão que embala
Tomas bem conta de ti
Tu és a escala
a mão que embala
Tens um rumo a seguir
Nada te arrasa
Nada te atrasa
Nem que no céu percas uma asa
Vais pegar de novo em ti
Nada te usa
Nada te escusa
Mesmo se o mundo inteiro te acusa
Só tu sabes para onde ir.
E nada te esmaga
Nada te acaba
Nada te encolhe, nada te alarga
Nada te tenta
Nada te inventa
Nada te pesa, nada te aguenta
Nada te falha, nada te empurra
Nada sorri enquanto te esmurra
Nada te esfria
Nada te guia
Nada te ofende ou te desvia
Nada te pára
Nada te pára...
Nada te pára...
Nada te pára...
Nada...
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