quarta-feira, outubro 25

Saxontheroad!...

...as únicas pessoas autênticas, para mim são as loucas, as que estão loucas por viver, loucas por falar, loucas por serem salvas, desejosas de tudo ao mesmo tempo, as que não bocejam nem dizem nenhum lugar-comum, mas ardem, ardem como fabulosas grinaldas amarelas de fogo-de-artifício a explodir, semelhantes a aranhas, através das estrelas e, no meio, vê-se o clarão azul a estourar e toda a gente exclama: «Aaaah!».

Jack Kerouac, Pela estrada fora

8 comentários:

Anónimo disse...

lindo. dá-nos vontade de nunca deixar-mos adormecer o louco que habita cá dentro, e que de quando em vez esperneia demente e furioso para que não nos esqueçamos da sua existência

merdinhas disse...

O louco perdeu tudo menos a razão"...

Naked Lunch disse...

um dos meus livros preferidos... já chegaste à parte do concerto de jazz? acho que é um saxofonista... tem a ver com tudo isto... vivá escrita automática... vivá música automática... e mais tudo o resto...

Haddock disse...

Também gosto. Dão é muito trabalho...

purita disse...

aahhh!

Anónimo disse...

Nunca gostei deste texto traduzido, não sei porquê. Talvez porque em inglês tenha muito mais força, não sei.

Rui Azul disse...

Hi, co-league!
Temos uma paixão em comum por tubos de metal em forma de cartucho de castanhas assadas) retorcidos e com mais de 2 dezenas de orifícios, distibuídos regular e longitudinalmente, que através de um sistema mecânico de alavancas e batentes revestidos a couro (engenhosamente inventado pelo belga Adolphe Sax, nos permite controlar o seu fecho e/ou abertura, de modo a utilizá-lo como um aparelho ressoador acústico, usando 9 dedos de ambas as mãos, e extrair deles (tubos de metal) escalas musicais melódicas, que soam quando se ajusta uma palheta feita de cana da índia* a uma peça de metal ou ebonite funcionando como um bocal (sob a forma de «embouchure» - palavra francesa que significa "abrir para dentro"), que por sua vez se adapta à extremidade mais estreita do tubo metálico, e através do qual se sopra de modo a obter uma vibração geradora de uma frequência que será amplificada e alterada a nível de afinação e tonalidade pelo instrumento assim obtido, e pelo posicionamento alternado dos dedos sobre as chaves e batentes, de modo a abrir ou fechar os orifícios referidos...
Ufff!! Juro que inventei agora este fraseado, e só porque tentei referir-me e explicar como é um saxofone sem dizer o seu nome...
Bom, adiante. Visita-me em http://registosautonomos.blogspot.com , porque estão lá artigos sobre esses tubos e outras linkagens afins... Prazer em conhecer mais um sax acid-freak!
RA

Rui Azul disse...

Ah!:

* sem ser o bambú