"Quando comecei a escrever este conto, eu pretendia acima de tudo relatar uma história sobre alguém que tinha na música a sua única e grande paixão. Assim, em jeito de fábula, comecei a idealizar essa melodia orgânica como algo transcendente, algo místico, mas também algo negro e visceral. Lembrei-me logo em seguida do Flautista de Hamelin e dos encantadores de serpentes. Mas eu tinha em mente trabalhar mais duas ideias que já me acompanhavam há algum tempo. Comecei então a pensar num denominador comum aos três contos. Anjos. Porque não? Claro, desde que não assumissem aquele carácter aparentemente benévolo que normalmente lhes é atribuído. Afinal, são seres transcendentes, místicos, negros, viscerais e às vezes... orgânicos. Além disso, estava aí um tema que de alguma forma sempre me agradou.E assim, um pouco acidentalmente, Anjos e outras armadilhas acabou por ser uma única história constituída por um trio de contos aparentemente isolados".
terça-feira, fevereiro 14
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4 comentários:
Muito, mas muito interessante. Mesmo.
Tentei "visualizar" a banda sonora (isso é uma das coisas que me leva a ler um livro)...
Mas preciso de mais informação.
Alguma sugestão?
místico negro e visceral... às vezes orgânico...a história do flautista conheço bem... desse vou tomar nota.
É bem aparecer uns livros de Bd por aqui! Axo que vou aderir á iniciativa das quartas.. mmmmmmm
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