terça-feira, janeiro 31

Blog Connection...



Pela primeira vez num simultâneo Festim Nú/Jazz Manel...não percam no Sábado

Tuesday Music Club 3



Gravado integralmente no dia 27 de Novembro de 1987, The Trinity Session dos canadianos Cowboy Junkies.

Foi gravado no interior da velha igreja da sagrada Trinidade (The Holy Trinity) em Toronto, este disco é o primeiro da família Timmins, composta por Margo, com a sua voz sussurrada, quase etérea, e pelos seus dois irmãos Peter (bateria) e Michael (guitarra), acompanhados pelo baixista Alan Anton. A não perder a versão de "Sweet Jane" dos Velvet Underground.

sábado, janeiro 28

Road to...



Algures na Serra da Gata (Espanha), 1 de Janeiro de 1999 pela manhã, depois de uma passagem de ano alucinante em Cáceres.

sexta-feira, janeiro 27

Rui Knopfli

A Casa da Areia

Face ao mar, orgulhosa no topo do areal,
só de madeira e zinco sobre pilares de cimento
ao sabor dos quatro ventos. O quintal
das traseiras sempre uma festa, frango
no churrasco, alegria nos copos. Depois

a Isilda casaria com o Freitas,
a Ermelinda ia ficar para tia
e o Horácio dava em droga.
O Neca, o Tino e o Mando foram
à vida, cada qual para seu lado.

Na velha casa virada à baía,
além do ranger da madeira
batida pelo vento e pela areia
apenas ficaram a avó Carminda
e a velha cadela «Deixa-falar»

in O Monhé das Cobras, Rui Knopfli


Um pouco de poesia fica sempre bem...e esta vem com um perfume de Moçambique!...

quinta-feira, janeiro 26

E agora algo completamente diferente!...



O nome do instrumento musical saxofone resultou do nome do seu inventor Adolph Sax, que o construiu em 1840.

Instrumento de sopro, fabricado em metal mas genericamente pertencente à família das madeiras, uma vez que a emissão do som se faz através da vibração de uma palheta simples (normalmente de bambu) presa numa boquilha semelhante à do clarinete e a articulação dos vários graus tonais se faz através da utilização de um mecanismo de chaves semelhante ao da flauta transversal.

Possui 26 orifícios accionados por 23 chaves (instrumentos mais actuais) com sapatilhas de couro ou outro material similar.

O formato é praticamente idêntico a todos, sendo de forma similar a um cachimbo ou ainda recto. Os mais usados são os saxofones soprano, alto, tenor e barítono, existindo, contudo, outros.

quarta-feira, janeiro 25

Wednesday Book Club 1



Aqui fica o primeiro livro que me deu a conhecer o Pedro Juan Gutierrez. Já vou no quinto livro, estou a ler agora Carne de Cão, mas este para mim foi melhor...
Uma viagem à Cuba profunda, bem distante da Cuba para o turista, a Cuba dos pobres.Há quem compare o Pedro Juan com o Bukowski, mas este é bem mais rico do ponto de vista sociológico, mas o sexo, machismo e o... rum está lá!...

terça-feira, janeiro 24

Aldeia da Pena, paz precisa-se!...





Tenho saudades de passear pelas ruelas e ficar na esplanada do único Café existente, beber um Licor de Mel, ou então comer um queijinho ou chouriço assado acompanhado dum bom tinto, enquanto contemplo a paisagem!...

Tuesday Music Club 2


Ficções foi criado em Lisboa, em 1988, pelo guitarrista e compositor Rui Luis Pereira. A sua música mistura as influências rítmicas e melódicas das raízes étnicas portuguesas (ibérica, brasileira, africana) com o jazz, especialmente em termos de improvisação. Este tipo de música reflecte, à sua maneira, a idiossincrasia da história e cultura portuguesas.
A Ocidental Praia lembra-nos uma viagem com partida de Lisboa, passando por Granada, Norte de África, com uma descida até Moçambique, rumo a Goa.
Neste disco os Ficções são constituídos por Rui Luis Pereira (aka Dudas), Yuri Daniel, Alexandre Frazão, João Paulo E. da Silva e Perico Sambeat.

1. Dança da Lua
2. Fado
3. Cantiga nº 181
4. Duetos
5. Ocidental Praia
6. Al Mutamid
7. Mil e Uma Noites
8. Mandrágora
9. Tambor Falante
10. Zanzibar
11. Tal Pai, Tal Filho

sexta-feira, janeiro 20

ContinuAndanças...




A Drave é uma aldeia desabitada, no entanto todos os anos se realiza lá uma festa religiosa, por isso a capela continua pintada e conservada.


Antigas Minas de Volfrâmio em Regoufe .




Serra da Freita


Geologia na esplanada do único Café da Aldeia da Pena.




Uma rua da Aldeia da Pena, 11 habitantes.

Ainda sobre o Andanças, agora saindo do perímetro do festival, deixo aqui a sugestão de 3 aldeias perdidas, ou talvez não, nas Serras (Gralheira, Freita e Arada) envolventes.
Caso decidam ir ao Andanças não se esqueçam de visitar a Aldeia da Pena, Regoufe e Drave. Ficam aqui algumas fotos dos passeios geológicos/biológicos feitos no âmbito do Andanças 2003. As imagens de Drave não são minhas (ainda não fui lá...sorry), mas penso que será por pouco tempo.
Visitem o Portugal profundo e este é bem lá no fundo!...É impressionante a vista que se tem da Aldeia da Pena quando a observamos de cima junto a São Macário, uma aldeia escura e coberta de xisto. Percam-se nestas Serras!...
Façam o percurso a pé que liga Regoufe a Drave, são só 4 Km para cada lado.

Continuando em Andanças...











Aqui ficam mais umas fotos do Andanças...

quinta-feira, janeiro 19

Andanzaszaszas...





No verão, ínicio de Agosto durante uma semana, lá para os lados de Carvalhais (São Pedro do Sul), há um Festival de Verão, o Andanças diferente de todos os outros. É um misto de dança e musica.
Caracteriza-se por ter workshops de diferentes géneros de danças tradicionais, essencialmente europeias, que se realizam durante a tarde e concertos à noite em várias tendas onde as pessoas pôem em prática o que aprenderam durante o dia. Existem ainda outro tipo de actividades como passeios pela serra, workshops de artesanato e à noite contam-se históras à volta da fogueira.
Há um local para campismo grátis e o ambiente é do mais cool possível, isto apesar de nos ultimos anos o número de pessoas ter aumentado substancialmente. Marquem lá na vossa agenda: primeira semana de Agosto ir ao Andanças 2006.

terça-feira, janeiro 17

Tuesday Music Club 1




Dawna
Buena
I'm Free Now
All Wrong
Candy
A Head With Wings
In Spite Of Me
Thursday
Cure For Pain
Mary Won't You Call My Name?
Let's Take Trip Together
Sheila
Miles Davis' Funeral

Mark Sandman - 2-string slide bass; tritar; guitar; organ; lead vocals.
Dana Colley- baritone saxaphone; tenor saxaphone; backing vocals.
Jermone Deupree- drums;
Billy Conway- drums on Tks 9 & 11.
Jimmy Ryan - Mandolin on Tk 7
Ken Winokur - Percussion on Tk 13

Segundo disco dos Morphine, lançado em Setembro de 1993. Simplesmente muito bom, um power trio fora do habitual: Sax, Bateria, Baixo-Voz. Tem um som crú e ao mesmo tempo muito intimista. Remete-nos para um bar de Motel algures na Road 66, oiçam!.... As minhas palavras pecam pelo excesso!...

segunda-feira, janeiro 16

Lá para os lados do sul...



Aí que saudades...
do calor,
das águas azul turqueza,
da calmaria,
das tapas,
das cañas à beira-mar
dos freaks,
Los Caños de Meca é já ao virar da esquina!...

sexta-feira, janeiro 13

A melhor Banda do mundo!....



Nãooooooooo...não são os Rolling Stones, são jovens anónimos com pinta de artistas, que vivem num bairro anónimo, numa cidade anónima, num país anónimo que nem nós conhecemos, quanto mais os outros. Espero que um dia saiam do anonimato pelas melhores razões!...

quinta-feira, janeiro 12

Musica & Cinema!...



Any Way The Wind Blows, não sei se já há em dvd???...É simplemente muito cool, realizado por Tom Barman o vocalista dos dEUS. A banda sonora é 5 estrelas, Charlie Parker, Herbie Hancock, Charles Mingus, Squarepusher...O tema principal é dos Magnus a outra banda do Tom Barman.
Tudo se passa em 24 horas em Antuérpia, várias pessoas que não se conhecem mas acabam por se cruzar. É uma história simples, o argumento não é muito inovador, mas a fotografia é muito bonita, adorei a atmosfera que envolve o filme, provavelmente por conhecer alguns dos locais, a não perder.

terça-feira, janeiro 10

From Cambra to Santiago!...









Por vezes descobrimos que temos mais capacidades do que pensávamos. Em Agosto de 2002, viajei sozinho de bicicleta de Cambra (Vouzela) até Santiago de Compostela. Parti no dia 6 e cheguei no dia 10, pedalei cerca de 450 km.
Fiz esta viagem somente pelo prazer de poder passear de uma forma económica, estar somente dependente de mim e da minha bike. Longe da confusão, longe dos ritmos acelerados do dia a dia e concentrar-me na paisagem e nos meus pensamentos que iam rolando ao ritmo da minha pedalada.
Não segui pelo Caminho de Santiago (por vezes cruzei-me com ele), tracei o meu próprio caminho. Programei mais ou menos as minhas etapas, que teriam de acabar num local onde houvesse um Camping.
Sabe bem chegar ao fim do dia, beber uma cervejinha, montar a tenda, banhinho, passeizinho, jantar e dormiiiiiiiiiiiiiirr, porque no dia a segir há mais rola rola...Força aí pessoal façam-se à estrada!...

segunda-feira, janeiro 9

Always Jack!...



Se ainda não testou está na hora!...
Clique aqui

sexta-feira, janeiro 6

Fim de semana chuvoso? Ou talvez não!...







Traço de Giz de Miguelanxo Prado, um livro deliciosamente belo para ler nestes dias de Inverno em que apetece ficar em casa. Ao lê-lo ouvimos as gaivotas, sentimos o rebentar das ondas do mar...e o vento?... uuuuuuuhhhhhhh.

Rumo ao sul do Sul...











Sempre que há um novo Paris-Dakar, este ano Lisboa-Dakar, vem-me à memória a viagem a Marrocos em 1995 que fiz com uns amigos meus...E todos os anos presto atenção às imagens que vão passando sobre o evento, não por ser um fã do TT ou dos automóveis, longe disso. Gosto muito de viajar de automóvel, estrada fora a ouvir musica, de vez em quando parar, tirar uma foto, ou entrar num Café, ou visitar algo que me chama à atenção, ou por simples curiosidade de conhecer aquele local.

Voltando ao Paris-Dakar ainda me lembro do 1º, e da inveja que sentia por não poder estar num local daqueles, cheguei a comprar um livro do José Megre, foi um dos primeiros portugueses, senão o primeiro a participar, com um jipe made in Portugal o UMM, onde ele contava as suas aventuras.

Passados uns 14 ou 15 anos, lá fui eu, mais um grupo de amigos, com um Opel 1204 e uma Renault 4L, respectivamente a Raposa do Deserto e a Gazela. Fizémos 4500 km, não tivemos uma única avaria, atravessámos o Deserto Negro cheio de calhaus, chegámos às dunas do Sahara, andámos por pistas de areia e estradas esburacadas por uma cheia diluviana em pleno Agosto.

Esta viagem de 12 dias correu tão bem que eu nunca mais quis lá voltar para não quebrar a magia, nem sei se vou voltar????...Adorei as pessoas, especialmente fora das grandes cidades, são de uma enorme simpatia, fazem das tripas coração para sobreviver, sempre prontas a ajudar e a negociar. O negócio é absolutamente necessário para a sua sobrevivência, todos têm o seu "business", mas nunca fui maltratado por não querer comprar ou por não querer um guia forçado, há que saber lidar com as pessoas, a cultura deles é diferente da nossa há que saber perceber isso!...

Dormimos em casa de desconhecidos, num meio das medinas, fomos a um casamento no deserto, fomos ver o nascer do sol nas dunas, acampámos em aldeias no meio do nada e correu tudo bem. As piores recordações são a entrada e a saída na fronteira, muita burocracia, muito temmmmmmmmmmpo, de resto viva Marrocos e os Marroquinos, viva o Deserto...aqui tão perto tão longe e tão diferente!...

Aqui fica um conselho, visitem Marrocos, de preferência com um grupo de amigos (nós éramos 6, 4 rapazes e 2 raparigas), com viatura própria, misturem-se com as pessoas, eles falam espanhol, françês, inglês, até português, não tenham medo, andem mal vestidos. Eles gostam muito dos portugueses, acham que tal como eles também somos uns "pobretanas", os portugueses e os marroquinos são como eles dizem kif kif (a mesma coisa)...Já agora fujam dos Club Med's e coisas do género, isso não é conhecer Marrocos. Hei-de voltar a esta viagem, Inch Allah!....

quinta-feira, janeiro 5

A pior banda do mundo?...não, não são os D'ZRT!...

José Carlos Fernandes é o autor de A Pior Banda do Mundo, série de rara perspicácia e de uma ironia quase cruel, em que referências literárias e filosóficas se conjugam de forma estranhamente harmoniosa com a narrativa gráfica.

Publicada simultaneamente em Portugal, Espanha e Brasil (coisa única num autor português), está prevista a expansão a outros mercados (o que, se não é único, é raro). Em 2002 o primeiro volume d' A Pior Banda, com o título O Quiosque da Utopia, foi considerado o melhor álbum do ano no Festival Internacional de Banda Desenhada da Amadora; no ano seguinte, igual distinção para O Museu Nacional do Acessório e do Irrelevante, segundo volume da série.

terça-feira, janeiro 3

Morphine for my brain...again!



1. Um saxofone barítono

2. Uma bateria de jazz

3. Um baixo de 2 cordas afinadas na mesma nota e uma voz rouca

1+1+1= 1 power trio único!...

Tudo o que vier depois é pura imitação...

Psyco Primal Scream!!!





Sex, too much drugs & rock and roll.

Viva... o rock pseudoparapsicadélico!...

Viva...os jeans & blusões rotos.

Viva...as t-shirts desbotadas.

Viva...os penteados despenteados!...

Que vivam as guitarras e os ritmos trancepsicadélicos...

Libertem os wah wahs, os delays, os phases e a distorçãooooooooooooo...

Vrooooooooooooommm...

segunda-feira, janeiro 2

Luis Sepúlveda



Homenagem a um comboio que já não existe, mas que continua a viajar na memória dos homens e das mulheres da Patagónia, estes "apontamentos de viagem" — como lhes chama Luis Sepúlveda — vêm uma vez mais comprovar a qualidade literária já evidenciada em livros como O Velho que Lia Romances de Amor, Nome de Toureiro ou Mundo do Fim do Mundo.
Desde os seus primeiros passos na militância política, que o levaram à prisão e depois ao exílio em diferentes países da América do Sul, até ao reencontro feliz, anos depois, com a Patagónia e a Terra do Fogo, é uma longa viagem (e uma longa memória) aquela que Luis Sepúlveda nos propõe neste seu novo livro.Ao longo dele, confrontamo-nos com uma extensa galeria de personagens inesquecíveis e com um conjunto de histórias magníficas, daquelas que só um grande escritor é capaz de arrancar dos labirintos da vida.

A musica que salva é a musica que mata!...




Agora que começa um novo ano um novo fôlego reaparece...espero que desta vez seja mais prolongado e profundo. A musica é demasiado importante, nunca deveremos perder o fôlego.. por ela e por nós!...Vivá musica.

P.S. Em cima Coty Cream, em baixo New Connection.